Aluna do CIn-UFPE recebe título de segunda melhor programadora da América Latina na Maratona Feminina de Programação (MFP)

Sarah Melo representou o Centro junto a outras três estudantes, obtendo destaque dentre mais de mil candidaturas de dez países da América Latina

Sarah Melo, aluna do curso de Engenharia da Computação do Centro de Informática (CIn) da UFPE, obteve o segundo lugar geral da terceira edição da Maratona Feminina de Programação (MPF), recebendo os títulos de segunda melhor programadora da América Latina e, pela segunda vez consecutiva, a melhor da região Nordeste do Brasil. A competição ocorreu na cidade de Campinas (SP) nos dias cinco e seis de julho de 2025. Na edição anterior, Sarah já havia recebido destaque através da conquista da medalha de prata, terminando em 5º lugar do ranking geral, e uma de ouro, por ter se consagrado a melhor competidora do Nordeste.

Na final da MFP, representaram o MaratonaCIn, grupo de programação competitiva do CIn-UFPE, junto a Sarah Melo, as alunas Bonna Gil Borsoi (Ciência da Computação), Maria Eduarda Carvalho Braga (Sistemas de Informação) e Mariana Sousa Freire (Ciência da Computação). As estudantes competiram durante quatro horas e foram treinadas pelo professor Gustavo Carvalho e os co-coaches Leonardo dos Anjos Silva e Tiago Figueiredo Gonçalves.

Sarah Melo destaca que a participação na competição foi uma experiência incrível não só pela competição em si, mas também pela oportunidade de conhecer tantas meninas talentosas de toda a América Latina, trocar ideias e compartilhar vivências.

A MFP busca ampliar a participação de mulheres e pessoas não-binárias na área de computação desde 2023. O evento anual é realizado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e apoiado pelo Instituto de Computação (IC) da Unicamp. Junto à competição, a Maratona Feminina de Programação também oferece palestras de carreira e outras atividades destinadas à capacitação de mulheres na tecnologia. A final da terceira edição abrangeu 121 finalistas da América Latina.

Para além da competição, as maratonas de programação “buscam aprimorar não apenas a capacidade de abstração e resolução de problemas, mas também fortalecer habilidades comportamentais essenciais, como trabalho em equipe e gestão de prazos”, comenta o professor Gustavo Carvalho.

O evento consiste em uma competição de programação de duas fases – a primeira fase sendo online, enquanto a segunda, presencial – voltada ao público feminino e no formato individual, no qual as competidoras devem, durante um tempo determinado, utilizar seus conhecimentos sobre linguagens e técnicas de programação para solucionar o maior número de problemas com a maior agilidade possível.

No sábado (5), as estudantes foram recepcionadas no Instituto de Geociências da Unicamp com visitas aos estandes das empresas patrocinadoras, bingo de networking e palestras especiais. No domingo (6), dia da competição, as competidoras participaram de atividades de integração, tiraram a foto oficial do evento e conheceram o ambiente de prova, que contou com um espaço separado com menos estímulos para as participantes que assim solicitaram. O evento também ofereceu acompanhamento psicológico online e presencial. Após a competição foi realizada a cerimônia de encerramento com entrega da premiação.