A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, nesta quinta-feira (11), a pena de dois anos de prisão em regime aberto para o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Ele foi condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
A decisão segue os termos do acordo de delação premiada firmado por Cid. Os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin acompanharam o relator, Alexandre de Moraes, para fixar a pena no patamar mínimo.
Durante a sessão, alguns ministros chegaram a sugerir pena maior, mas optaram por seguir a dosimetria apresentada por Moraes.